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segunda-feira, 5 de maio de 2008


Pequenas, tão coloridas, redondas e de tarja preta.
A carne treme enquanto a paz comprimida passeia.
Azuis e vermelhas que me separam da sarjeta.
Doutores da certeza injetam o quê minha alma anseia.

Terapias em grupo para compartilhar as boas novas.
Há meses minha lâmina permanece na sacola.
Embalo a culpa em meus braços e enxergo a paz
Afinal de contas, cansei de colocá-la em meus pais.

Aprendi que a cama fora feita para dormir
E com a boca eu até podia sorrir
Se os olhos deixasse de abrir.

Hoje já não compro o jornal,
Vivo em meu conto-de-fadas anormal.
Onde nenhum homem jamais mata seu igual.