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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em mais de um ano de blog eu nunca me apresentei. Então, aproveitando esse "aniversário" dele, resolvi fazer um post de apresentação.
Oi, me chamo Jéssica, tenho 17 anos e sou viciada. Ok, não. Não vou fazer ficha nenhuma, o quê vocês tinham de saber, já sabem pelo post. :] E como eu definitivamente não sei me descrever, vou deixar que os postsecrets o façam. :*




É só clicar que as imagens aumentam. :] Então, é isso. Feliz 2009 e feliz enésima chance de se tornar alguém melhor. :*

terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Eu quero tomar controle, eu quero aprender, eu quero crescer. Eu quero esquecer. Eu quero perdoar e me tornar alguém melhor. Eu quero aprender a amar sem cobrar por isso. Eu quero não me importar, eu quero me libertar dessa maldita teia. Pois eu bem sei que tem alguém assistindo. Que tem alguém lá em cima com seu satélite de última geração tirando fotos em tempo real de todos os meus segredos e surtos e sustos. Eu sei que tem alguém esperando a hora certa pra voltar e dar o bote, esperando eu cair de saia e pernas abertas, desprotegida.
Foi aí que Deus veio a mim, como um furacão. Eu estava presa, sozinha, no apartamento gigante de quartos escondidos quando de repente aquela força maior, aquela coisa divina que resgata, perdoa e ensina, é, essa mesmo, veio até mim. Não veio sorrindo, nem de olhos azuis e cabelos loiros e lisos, e sim como um furacão.
T
omou-me feito um bicho e não havia fuga alguma surgindo em minha mente. Os quartos escondidos se esconderam de vez e eu estava presa, não mais sozinha, naquele apartamento gigante e ele, não sorriu. Não havia ternura alguma em seus olhos de bicho, apenas a fúria intensificando o furacão. Era a hora.
E
u perdi o pouco controle que segurava tão cuidadosamente, eu não aprendi, tampouco cresci. Tudo que eu lutava tão ferozmente para esquecer, passeava por minha mente como animais selvagens prontos para atacarem a presa tão frágil. Não, eu não perdoei. O perdão, ah, o perdão ocupa muito espaço e em mim só havia quarto para a sede de vingança. Não me tornei alguém melhor, alguém que amava sem esperar nada em troca. Por tudo eu me importava, presa nessa teia viciosa que me conectava ao resto do mundo. Eu não perdoei ninguém não, e ninguém me perdoou e Ele, ah Ele, eu sabia muito bem que nunca me perdoaria. Pois perdão é conseqüência do amor e não havia nenhum naquele apartamento gigante. Até agora.
F
oi assim, tão desprotegida como moça tímida de saia que cai com as pernas para o ar, olhando por horas a fio nos olhos do meu predador, que eu aprendi a amar. Foi no inferno, com meus membros arrancados lentamente, com minhas entranhas voando livremente pelo apartamento gigante de quartos escondidos que eu tomei controle.
Eu aprendi, lutando para respirar, que eu podia sim me tornar alguém melhor. Livre. Foi secando que eu esqueci, que eu cresci. Amei aquele ser que me libertava da maldita teia sem pedir nada em troca, nada. Amei-o gentilmente, ferozmente, docemente. Amei-o para sempre, como somente alguém que rompe sua pele pode ser amado.
E
eu já não mais quero tomar o controle, aprendi que não quero crescer. Não quero esquecer que não preciso perdoar pra me tornar alguém melhor. E que eu amo, amo sim, e sempre vou pedir algo em troca, pois amor com amor se paga. E eu me importo, sim, com cada centímetro dessa maldita teia que me conecta com o resto do mundo, que me conecta com a vida. Tudo graças ao furacão presente naquela tarde chuvosa no apartamento gigante de quartos escondidos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


saindo pela esquerda, é. chega de problema.