Hoje a pipoca no seu copo da Coca Cola tem gosto de gordura.
Você sabe que está ficando largo e que dispensara a ternura.
Há alguém em teu lugar, mas nem sequer treme a compostura.
Neste jogo tão querido a vida continua sem você assim tão dura.
Joga fora o presente nesses sonhos de dias ensolarados.
Na busca por Califórnia, deixa sua Copacabana de lado.
Injetando cafeína no vácuo que preenche seu passado.
O gosto da noz de cola nunca lhe pareceu tão ultrapassado.
De três em três, de dez em dez eles se vão.
Pulam da tela direto para a palma da sua mão.
Bens digitados que na vida real nunca contarão.
Que do erro persiste a dor da falta de um acerto.
Ele cresce e aprende a perder todo o jeito.
Você ainda sorri quando eles cospem a chama do isqueiro?
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sábado, 3 de maio de 2008
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qseumabrastemp