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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


E no meio dessa busca desenfreada pelo meu futuro lucrativo (como se arrumar o quarto fosse ajudar, hmm) eu achei dois textos velhos (ok, um deles nem é tão velho assim :x) e idiotas que... Enfim, leiam.

Arco-Íris Sentimental
Então, né? Acabou... É! Simples assim! Sem mais nem menos... Na verdade, creio que o erro foi meu; sempre nesse desespero de arrumar algum saco de arrependimentos pra deitar ao meu lado e eu não dormir sozinha. Mesmo que desde o começo fosse tão óbvio que o nosso prazo de validade já estivesse assim tão próximo de vencer, eu não me importei. Eu nunca me importo.
Apesar desse vácuo que surgiu de repente entre eu e ele, gosto de lembrar da gente como um arco-íris. É lindo pra cacete, todo coloridinho e tudo o mais, sendo que por mais que pareça próximo, você nunca consegue o tocar. E esse nem teve pote de ouro nenhum no fim, e olha que eu realmente persegui essa merda.
Mesmo com toda a distância, eu insistia em protegê-lo; com todas as nossas diferenças (hoje eu vejo o quanto ele sempre foi burro e aquilo definitivamente não era um charme) eu tentei. Nadei, nadei e morri na praia. Ou melhor, quem morreu lá foi ele (e espero que tenha curtido a noite na areia, dica!)
Não adianta, meu lado melodramático e mexicano sempre vence e por mais que eu tente não sai nada de engraçado disso. 'Tá... Talvez o carnaval formado em plena Ipanema (daqui, agora, assim de longe... Até que dá pra rir, sabia?) e ele pegando suas coisas e todo aquele silêncio constrangedor dentro do carro até tenham algo de cômico.
O triste é que um relacionamento nunca termina sozinha, sempre leva uns cinco com ele. Mas no final das contas isso até se torna um lucro, seu time ignora o meu e assim temos tempo o suficiente para nos deletarmos da memória e do Orkut um do outro.
Se te apago do meu histórico virtual, logo logo você some da minha vida de vez.
Ps.: Devolva minhas roupas, porra!

~#~

Tudo foi lindo, digno de cena de filme. Ele, tão ele mesmo quanto só ele poder ser. Eu... Bêbada.
No quartinho de empregada de lá de casa, com o resto do pessoal já lá pro décimo sono, eu finalmente criei coragem e tomei a iniciativa. Nunca foi segredo pra ninguém toda aquela tensão que sempre existiu entre a gente e meu Deus!, eu já tinha terminado o Segundo Grau e era a única que continuava a mesma... Não dá, tia!
Ou melhor, dá. E eu dei. Sempre ouvi que camisinha era essencial e eu até tinha meus meios um tanto sórdidos de colocá-la, mas não deu tempo. Foi tudo rápido demais. E pra dizer a verdade, eu não lembro. Ele veio, eu fui, continuamos indo e vindo e pronto, eu tinha dado e já não precisava seguir me sentindo a excluída da população carioca quando o assunto era sexo, o que era, de fato, a única coisa que todos falávamos sobre.
Tudo foi lindo, ou não. Na verdade, tudo permanece uma lacuna até o momento em que acordei enrolada nele e com a cabeça explodindo. Pouca coisa mudou em mim, nada mudou nele e, bem... Nunca existiu "a gente", então... Os dias foram passando e continuamos "treinando" pois a prática faz a perfeição, já diziam nossos ancestrais. E proteção nunca é demais, e como menos é mais, íamos sempre sem papel nenhum na bala.
Agora estou sentada no banheiro da escola, com esse 'negocinho' branco na mao e esse maldito sinal rosa nele. De repente voltei a me sentir a excluída; a burra. Ok, respira fundo. Talvez nem tudo esteja perdido, ele sempre foi um grande amigo, certo? Certo. Só não sei o que isso vai mudar entre a gente. Espera... Que "a gente"?
É, fudeu.

Sim, não sei escrever textos de mulherzinha haha