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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

abrir o seu mundo, acolher quem fora expulso
tal qual um filho pródigo ou cadela vagabunda
derrubar os seus muros, fazer caminho aos murros
guiar por entre bibelôs antigos um novo preferido

baixar a sua guarda, deixar ir e vir e entender e pedir
e medir e ter e perder quem sabe sofrer e até partir
chamar para dentro, para um café um abraço ou um
afago um cafuné até um colo ou o que Deus quiser

oferecer o que era só seu, abrir um novo crediário
acreditar no nome sujo na praça, falado e manchado
despedir os guardas e montar um abrigo no gelo...
quando a geada é si mesmo.

e chamar e pedir de volta e sonhar e esperar e então
colecionar expectativas tomar tudo pelas mãos, não.
perder o controle temperar a razão admirar a paixão
administrar a tensão colecionar o tesão, oferecer a mão

pra que? pra que?
pra assistir o que todo mundo sempre avisou
pra aceitar o que sempre esteve ali em neon
pra aprender que é se dando que se é fudido
tudo por que é acreditando que se vira bandido.